6.24.2005

vertigo

Aconteceu.
Aconteceu.
Ele beijou-me.
Eu beijei-o.
Beijamo-nos.
Aconteceu.
Aconteceu.
Não percebo o que se passou, embora desespero comum possa ser uma alínea no campo das hipoteses.
Ele é louro, odeio louros.
É cabrão, faz sentido.
E beija bem, muito bem!
Aconteceu.
O que é que eu faço?
O que é que eu faço?
O que é que eu faço?
Não faço, não ligo, não reago, ele não liga nem reaga, quando nos encontrar-mos fazemos do acaso uma rotina: ça vá? oui, trés bien...
e nunca aconteceu... mas ele beija tão bem!
Não se evitou (poder-se-ia?), antecipou-se, eu sabia-lo, ele sabia-lo e ...
O que é que eu faço?
o que é que eu faço?
Nada, deixa-te estar.
Há outros beijos. (E ele é louro!)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Amei!!! É tão teu!!!

1:32 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bem, ele deve beijar mt bem, só q este poema está mm uma valente bosta!
Mas o que é mais estranho é que, normalmente, um momento de satisfação física (terá passado disso?) provoca uma euforia que um poeta expressa sem pensar nem dominar, e normalmente sai bem à primeira. Ninguém engana o coração.

O que me leva a colocar a seguinte hipótese: terá acontecido realmente alguma coisa?

Mas o que sei eu, se calhar os louros tiram a qualidade às poetizas. Tenho de lembrar-me de nunca beijar nenhum...!!!

1:11 da manhã  

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